Ednaldo Rodrigues está afastado do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde o dia 7 de dezembro, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele falou pela primeira vez após o afastamento e utilizou um tom de conciliação, revelando que não será candidato nas próximas eleições.
“É preciso esperar a missão da FIFA e da CONMEBOL, e também as decisões da Justiça, para entender o cenário e ter alguma definição. Da minha parte, tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou”, disse o mandatário afastado para a Veja.
Observando o que está acontecendo no Brasil, a Fifa demonstrou irritação com a intervenção e não reconhece o interventor José Perdiz como legítimo presidente da CBF. Isso coloca em risco a participação do Brasil em competições internacionais.
Confio plenamente nas instituições. Foi por isso que tivemos aprovação unânime da Assembleia Geral da CBF para procurar o Ministério Público do Rio de Janeiro e assinar um Termo de Ajustamento de Conduta, acreditando que encerraria este processo judicial que se arrastava há anos. Esta insegurança jurídica é muito ruim. O importante é ter uma decisão definitiva para que o futebol brasileiro possa avançar”, apontou Ednaldo.